30 novembro 2010

#2 And if today was my last day?

Hoje não pode ser o último, não pode…

Fica tanta coisa por dizer, tanta coisa por fazer… Faltam-me mais trambolhões, mais desilusões, mais vitórias, mas alegrias, mais sorrisos, mais lágrimas, mais abraços, mais…, mais tudo. Ficas a faltar-me tu…

Quero viver o hoje o mais intensamente possível, quero estar com os amigos, com a família, contigo…, quero correr, saltar, rebolar na areia, deitar-me a observar as nuvens e as estrelas, quero Sentir (com ‘S’ grande) a brisa leve do vento, a água fria do mar, quero ouvir o barulho da cidade e o silêncio do campo… Quero dizer aquilo que sempre guardei para mim, com medo da reacção dos outros, quero pedir desculpa por aquilo que não pedi, quero perdoar quem não perdoei, quero concertar aquilo que estraguei…

Último dia…

É quando reflectimos sobre o nosso último dia que nos deparamos com a realidade de uma vida de tempo perdido… quantas vezes fiquei deitada no sofá a ver algo sem interesse nenhum na televisão?, ou fiquei na cama a fazer ronha com preguiça de me levantar?  Valeu de alguma coisa???

NÃO!!!

Temos de viver intensamente, fazer o que queremos/temos de fazer, dizer o que queremos dizer, amar, saltar, rebolar, desfrutar das “pequenas” coisas da vida, gritar para o mundo que estamos aqui e que estamos vivos…

Se a vida acabasse hoje… eu não estava preparada…

18 novembro 2010

And if today was my last day?

Acredito bem que se neste momento eu me deparasse com o fim da minha vida morria antes desse fim chegar.
Ficava indignada comigo própria por toda a vida ter adiado e evitado sentimentos e acções das quas dependia a minha felicidade.

Mas, acabei de acordar, estou prestes a abrir a janela do meu quarto, olhar para a rua e relembrar os momentos mais bonitos da minha vida.

O péssimismo tenho de afastar para não ir abaixo.

Muitas pessoas dizem que conhecem integralmente o meu coração, mas não, isso é impossivel porque eu nunca me revelo toda.
Se a sorte é aquilo que eu vivi, então sou a menina com mais sorte deste mundo. Se o amor é aquilo que eu vejo, então só disfrutei de metade dele. Se a amizade é fonte de vida, então eu sou rica...
Mas neste momento sinto o abismo chegar principalmente porque não soube aproveitar a vida. Se me dessem apenas dez minutos antes de desfalecer neste chão, daria um beijo ao meu grande amor, diria a minha familia o quanto a amava pedindo desculpa por não os poder proteger mais incentivando-os dia após dia como antigamente e por fim plantava um roseiral no meu jardim para verem o meu amor nascer mesmo depois de eu adormecer profundamente...

E se hoje fosse o meu ultimo dia? Boa pergunta!!!

18 outubro 2010

Sinto-me...

Sinto-me uma bola de emoções não definidas e que com o passar do tempo vai inchando cada vez mais.
Sinto-me uma folha velha, que tu escreveste e logo depois amarrotaste acabando por fazer pontaria no cesto do lixo.
Sinto-me um dia perdido, em que tu nem te deste ao trabalho de sair de casa para ver a minha serenidade.
Sinto-me uma criança, doce, inconsciente, louca e sonhadora. Mas que acaba de perder a sua pureza após a tua saída.
Sinto-me como se fosse um objecto dispensável ao teu dia-a-dia.
Sinto que tu estás perto, mas, ao mesmo tempo tão distante, porque quando te digo uma palavra ficas hesitante e estranho.
Já não quero sentir isto! Vou pegar nos meus sentimentos, fechá-los numa garrafa de vidro e lançá-los ao mar. Fazer de maneira a que nunca mais te lembre, fazer com que nunca mais me engane.Tantas pessoas na minha vida e algumas delas, importantes tiveram de partir, por isso tu és só mais um entre muitos.
Adeus! E obrigada por alguns momentos únicos que só contigo tive oportunidade de experimentar…


16 outubro 2010

. chamar de amor

 

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Sabe-se lá quem achou, que se deveria chamar a este sentimento louco e ensurdecedor, de “amor”.

Parece mesquinho, irracional e até de mau trato chamar algo de tão profundo de “amor”, uma palavrinha tão pequena, e sem piada. Porque “amor” nem é algo assim tão bonito de dizer, parece belo pelo peso que a palavra traz, pelas recordações que nos afloram ao ouvi-la, pelo que achamos que significa.

Porque para algo tão belo como o “amor” deveria haver palavra à altura. Palavra tão quente como “paixão”. Palavra tão profunda como “dor”, e mais doce que “carinho”.

A palavra perfeita com tantas letras como “loucura”, com tanto peso como “recordação” e com talvez ate um pouco daquele aperto no coração que traz “mágoa”.

Essas sim são palavras belas, daquelas que tocam cá dentro e nos deixam com o pensamento em algo que não vai, que não sara nem deixa apagar.

Ou talvez a palavra nem devesse existir. Afinal quão bom seria ser feliz sem ter de explicar o porquê do calor do peito, saber apenas que se sente. Ou então apenas doer, sem termos de dar um nome à doer, sem o raspar cá dentro sempre ao som da palavra.

É por isso que todos os que até agora tentaram apelidar ou explicar o amor, se viram forçosamente derrotados.

~~*~~

Porque amor não se explica….

sente-se!

06 outubro 2010

. lágrimas...


A vida dá-nos milhares de razões para chorar. Muitas vezes, e em certos momentos, a dor e a desilusão que se abate em nós e faz correr pela nossa face as lágrimas, que nem sempre queremos que corram, mas que também não conseguimos evitar, desvanece-se com o tempo, e a dor desaparece aos poucos e poucos. Mas depois há aquelas estações da vida em que temos razões para chorar um choro sem fim. Razões que aparecem sem convite, que entram em nós sem baterem à porta e pedirem licença para entrar, razões que nos destroem por dentro sem dó nem piedade, e vêm uma atrás da outra, e cada uma é mais destrutiva que a anterior. Não cedem pelo facto do nosso coração já estar ferido.
Mas se é verdade que é no meio da tristeza que vemos as coisas boas da nossa vida, o que nos reaviva, o que nos rouba um sorriso por detrás da lágrimas, o que nos enche o peito de esperança de que vamos conseguir ultrapassar tudo aquilo, agora só vejo os vazio, o escuro, enchi o espaço à minha volta com as razões que me fazem chorar…

Não consigo ver as que me fazem sorrir…

05 outubro 2010

. I'm on the precipice...

Aqui estou eu…parada, imobilizada, sem saber o que fazer…

Estou mesmo no limite, ou sigo em frente ou volto para trás…

A caminhada que fiz até aqui chegar não foi fácil, e também nem sei porque a fiz, mas agora já aqui estou e não sei mais o que faze. Se seguir em frente caio em total queda livre, e a adrenalina, o amor, a felicidade, a alegria, sei que só as vou encontrar nessa queda, mas e quando chegar ao chão??? Será que vou ter pára-quedas??? Será que vai lá estar alguém para me agarrar???


Voltar para trás seria a opção mais sensata, mas o que vou encontrar?! Nada… a não ser aquilo que já conheço… o caminho que é sempre, tirando uma curva ou outra, uma queda, um tropeção numa pedra, muito semelhante ao que ando a percorrer.

Eu sei que me atirar daqui é o que mais me vai fazer feliz, pelo menos enquanto estiver em queda, e quero mesmo arriscar, mas tenho medo… medo do depois… tenho medo de cair lá no fundo sem que nada me ampare a queda, tenho medo dos arranhões, das feridas e hematomas, tenho medo…

Se ao menos tivesse a certeza que saltavas comigo e que depois deste inicio cheio de adrenalina e aventura continuavas comigo e mesmo que me ferisse ficarias lá e estarias sempre disposto a curar-me… mas não tenho essa certeza, não tenho a segurança que esperava que me transmitisses, não tenho nada disso e é isso que me impede de saltar e ser feliz…

03 outubro 2010

. do teu lado

“If you're not the one then why does my soul feel glad today?

If you're not the one then why does my hand fit yours this way?”

 

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Desta vez não vou embora, por isso não vás também.

Quero dar-te tudo de mim, para que fiques deste lado, para nunca te ver ir… para não ter de olhar para trás e ver que te perdi novamente e já nem saber de quem foi a culpa desta vez.

Talvez até peça misericórdia à vida, para que ela pare de brincar connosco e de nos arremessar contra a parede.

Porque sabe mesmo bem estar do teu lado. Sabem bem as memórias que me recuso a esquecer e momentos que ainda quero criar.

Como o primeiro beijo, tímido, inesperado e doce… Como os teus dedos entrelaçados nos meus,  o “amo-te” sussurrado no meio de um abraço… Como a tua mão puxando-me para ti, unindo os corpos num beijo sem espaço para mais nada e o calor do teu braço na minha cintura…

Por isso se quiseres meu amor, deixa-me ficar junto a ti, deixa-me ser apenas tua, amar-te todos os dias mais um pouquinho…

E ficar assim!

~~*~~

Acho que me cansei do mundo e me encontrei em ti.

#3 letter to my old love

Já passou algum tempo desde o ADEUS, mas parece foi que foi ontem…

Parece que ainda ontem estávamos juntos, que nem um nem outro largávamos o telemóvel para podermos estar sempre a falar, parece que foi ontem que discutimos e que tudo acabou.
Falávamos em que era para sempre, e…

Afinal o que se passou, o que fez com que a nossa vida desse uma volta de 180º e virasse tudo do avesso?

Houve tempos em que o simples facto de estares a falar com outra que não eu me irritou, me magoava e fazia mesmo com que corressem lágrimas pelo rosto, o facto de não me falares, de pareceres sempre contente e ‘na boa’ apesar de aquele dia ter sido tão recente faziam-me sentir um trapo, um lenço do pó que tu usaste durante o tempo que quiseste e depois metes­­‑te no lixo… senti que o mundo ia acabar, sentia que até tinhas razão quando dizias que era para sempre, porque o meu fim era ali, ali era a meta e eu não esperava por ela. Magoaste-me muito, fizeste-me sentir culpada e vítima ao mesmo tempo, por um lado triste por outro contente, era uma mistura tal de sentimentos que achei que realmente era melhor que aquela fosse a minha meta, caso contrário iria dar em maluca.
Mas não foi…, aquela não era, ainda, a minha meta. Costuma-se dizer que em situações limites o ser humano deseja a morrer em vez de enfrentar a situação, acho que isso era o que se passava comigo. Eu não imaginava a minha vida sem ti e preferia nem sequer pensar como seria…

Tudo mudou…

A vida tem de seguir em frente e ninguém deve parar e vê-la passar…

E foi o que fiz, segui em frente… custou, e muito, não te vou mentir, mas consegui e não deixei que a vida continuasse a caminhar sem mim...

Quero que saibas que nunca vou esquecer aquilo que tivemos e que foste  e serás sempre uma pessoa muito especial para mim…

02 outubro 2010

#2 letter to my old love

Desculpa-me, perdoa-me só no fim ter percebido o quanto eras parvo. Eu sei que normalmente os primeiros amores são lindos, mas no meu mundo não foi assim, muito pelo contrário, foi trágico.
Tu foste o meu pesadelo durante três anos a fio, fizeste-me acreditar numa coisa que eu queria ver em ti, mas que tu não tinhas. Eras o meu herói trapalhão.
Mulherengo, atiradiço e palhaço, estes são os adjectivos que te caracterizam melhor. Mas sinceramente tenho pena de ter sido assim. Recordo e lamento que aquele beijo escondido tenha matado um sentimento tão lindo mas, com um futuro sabe-se lá como…
Peço desculpa por ter desfeito alguns sonhos, transmitido inseguranças e oferecido algum pesadelo, mas acredito que este não foi o meu primeiro amor deixado no passado.
O meu primeiro amor ainda virá ai, quando ele chegar eu serei a primeira a sentir e a afirmar o quanto ele me faz sentir bem. Tu apenas serás aquele tormento passado já praticamente esquecido.
Ainda espero pelo meu príncipe, montado num cavalo branco e com charme…acredito nos sonhos …
Desculpa-me meu grande amor!

. #1 letter to my old love

couplesTherapy

Há quanto tempo foi mesmo desde que dissemos adeus?

Se há cerca de um ano me tivessem dito que hoje não mais farias parte da minha vida eu teria rido de todos eles, pensando interiormente em como eles não compreendiam a extensão do nosso amor.

Parece que a vida nos trocou as voltas não achas?

Tu falaste em “para sempre” mas pelos vistos o “para sempre” sempre foi demasiado tempo. Ainda é duro pensar que toda aquela história, de encontros e desencontros, que ultrapassou fronteiras e barreiras demasiado altas, se resume hoje a vagas memórias de um amor acabado.

Ver-te passando de mão dada com ela já não dói. Ver-te sorrir, beijá-la, dizer em voz alta que a amas e que ela é a coisa mais importante da tua vida já não me afecta, já nem faz aquele moer devagarinho que antigamente ainda insistia em atingir-me.

Não sei se sentes o mesmo que eu, se ainda afirmas com certeza que nunca amaste ninguém como me amaste a mim. Talvez não, talvez nem sequer me lembres como eu te lembro, talvez já me tenhas enterrado numa gaveta do teu coração.

Ainda te vejo quase todos os dias. Ainda sorris se passas por mim ou páras para me cumprimentar. Mas já perdemos o direito de nos considerarmos amigos, e talvez isso seja a única coisa que me magoa em ti.

Diz-me só se ainda tens o sonho de ir para o exército? Se a tua mão ainda não quer que tenhas a mota, se ainda te continuas a esquecer de pôr o mesmo ingrediente nos cocktails? Conta-me se manténs as mesmas ideias, se os teus lençóis são os mesmos da última vez?

Ainda tenho saudades tuas. Saudades te chamar amigo. De te contar tudo, de ter a certeza que independentemente de qualquer coisa tu estarias sempre lá.

Mas o tempo é mesmo assim não é? Perdi-me de ti como te perdeste de mim e os nossos rumos não se permitem mais cruzar.

Só quero que saibas que não esqueci nenhum momento, nem todos os tons do teu olhar. E que ainda guardo a esperança que voltes um dia, para esta amizade meiga que partilhámos um dia.

Para sempre…

D*

. Post nº3

Olá a todos, eu sou mais uma das mãos deste blog.
Espero que gostem do que aqui publicármos, podem encontrar não só textos individuais escritos pelos autores do blog de forma utónoma, como também textos a várias mãos entre muitas outras coisas que esperamos que gostem...
Como já foi referido vamos ainda proceder a modificações para que acima de tudo seja um espaço mais aconchegador e que agrade a todos vocês...

O nosso muito obrigado...

I  hope you like...

Post. nº2

Olá a todos eu sou uma das autoras de blog!!!
Terei o maior orgulho em partilhar este espaço aconchegador com muitos mais autores maravilhosos, por enquanto este espaço como diz a minha cologa ainda vai sofrer modificações até ficar perfeito, o mesmo vamos fazer com os textos!
Esperem que gostem do que ai virá, e deixo as minhas boas vindas a todos os visitantes!!!

. Post nº1

O Rainbow acabou de nascer!!!
É antes de mais um blogue feito a várias mãos, que esperemos que seja dinâmico, divertido e aconchegante para todos vocês. Para alem dos habituais textos de cada autor, poderão ainda contar com muitas outras coisas.
Esperemos que nos desculpem e dêm tempo, porque este espaço está só a comeaçar.
Beijinhos...