Sabe-se lá quem achou, que se deveria chamar a este sentimento louco e ensurdecedor, de “amor”.
Parece mesquinho, irracional e até de mau trato chamar algo de tão profundo de “amor”, uma palavrinha tão pequena, e sem piada. Porque “amor” nem é algo assim tão bonito de dizer, parece belo pelo peso que a palavra traz, pelas recordações que nos afloram ao ouvi-la, pelo que achamos que significa.
Porque para algo tão belo como o “amor” deveria haver palavra à altura. Palavra tão quente como “paixão”. Palavra tão profunda como “dor”, e mais doce que “carinho”.
A palavra perfeita com tantas letras como “loucura”, com tanto peso como “recordação” e com talvez ate um pouco daquele aperto no coração que traz “mágoa”.
Essas sim são palavras belas, daquelas que tocam cá dentro e nos deixam com o pensamento em algo que não vai, que não sara nem deixa apagar.
Ou talvez a palavra nem devesse existir. Afinal quão bom seria ser feliz sem ter de explicar o porquê do calor do peito, saber apenas que se sente. Ou então apenas doer, sem termos de dar um nome à doer, sem o raspar cá dentro sempre ao som da palavra.
É por isso que todos os que até agora tentaram apelidar ou explicar o amor, se viram forçosamente derrotados.
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Porque amor não se explica….
sente-se!
ai daniela, só tu, minha nossa... tu bricaste com s palavras cá de uma maneira ui...
ResponderEliminarta lindo, fantástico...supremo...